O termo Crianças índigo é normalmente usado para descrever crianças que se acreditam ser especiais conforme alguns estudos. Os defensores desta crença afirmam que os “Índigos” se apresentam como uma nova geração de crianças com habilidades especiais, e que têm por objetivo a implantação de uma “Nova Era” na Humanidade. Estas crianças são geralmente classificadas como possuidoras de habilidades sociais mais refinadas, maior sensibilidade, desenvolvimento profundo de questões ético-morais e portariam personalidades peculiares que possibilitariam facilmente sua identificação relativamente a outras crianças e jovens.
Embora farta literatura tenha sido publicada nos últimos anos, não há qualquer demonstração científica sobre a ocorrência do fenômeno. O sistema de classificação “crianças índigo” e “crianças cristais” é rejeitado por conselhos de pediatria e especialistas em educação infantil.
Críticos, Analistas apontam que o sistema é tão vago que pode aplicar-se a praticamente qualquer um, levando ao que se conhece como efeito Forer. Contudo, é de notar a crescente relevância que as crianças índigo têm revelado para a parapsicologia.
As crianças índigo são também comumente associadas à Geração Y.
As crianças índigo podem ser vistas como uma espécie de milenarismo, em que se acredita que tais seres mudarão o mundo trazendo-o até um estado mais espiritual e menos estritamente moralizado.Chamam-se crianças índigo a certos indivíduos que, supostamente ao nascer, trouxeram características que os diferenciam das crianças normais, tais como a intuição, a espontaneidade, a resistência à moralidade estrita e restritiva, e uma grande imaginação, avolumando-se frequentemente também entre tais capacidades, os dons paranormais, embora estes dons não sejam usualmente do conhecimento da própria criança.
Há que notar que uma boa quantidade das crianças índigo são classificadas de hiperativas ou diagnosticadas com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, o que explicaria em boa parte o crescente interesse de pais e educadores por este assunto. Russell Barkley, pesquisador do instituto de psiquiatria da State University of New York Upstate Medical University in Syracuse, disse em entrevista ao periódico New York Times: “Todos prefeririamos não ter nossas crianças tachadas com uma doença psiquiátrica, mas neste caso (criança índigo) é um diagnóstico falso”.
Em 1982 a parapsicóloga Nancy Ann Tappe elaborou um sistema para classificar os seres humanos de acordo com a suposta cor da sua aura espiritual, lançando a obra “Compreenda a sua Vida através da Cor” onde fez um estudo sobre “as cores da vida“. Segundo a autora, cada pessoa possui uma certa cor na sua aura em função da sua personalidade e interesses.
No caso das crianças índigo, a aura deles tenderia a mostrar as cores anil ou azul, ao que se atribui uma espiritualidade mais desenvolvida.
A autora afirmou ter detectado pelo seu método que as auras de cor índigo começaram a surgir com mais frequência na década de 1980, mostrando uma tendência a proliferar, o que parece justificar o seu papel de transformação da sociedade nas primeiras décadas do século XXI.
É importante ressaltar que o conceito de aura nunca foi demonstrado lógica ou empiricamente. Assim, qualquer estudo que tire conclusões a partir da análise de auras ainda deve demonstrar a validade da premissa, ou seja, a existência de tal coisa como a aura.
Atribuiu-se assim supostas características, ou seja as crianças índigo apresentariam uma série de atributos sensoriais recorrentes, como a hipersensibilidade auditiva ou a hipersensibilidade tátil. De igual modo, apresentariam um padrão de comportamento peculiar, destacando-se:
- Chegam ao mundo com sentimento de realeza e a curto tempo se comportam como tal;
- Têm a sensação de ter uma tarefa específica no mundo, e se surpreendem quando os outros não a partilham;
- Custa-lhes aceitar a autoridade que não oferece explicação nem alternativa;
- Sentem-se frustrados com os sistemas ritualistas que não requerem um pensamento criativo;
- A curto tempo encontram formas melhores de fazer as coisas, tanto em casa como na escola;
- Não reagem pela disciplina da culpa;
- Acreditam que isso foi um dom de Deus e que eles se comunicam através do pensar
- Não são tímidos para manifestar as suas necessidades.
Ainda segundo os investigadores do tema, podem ser identificados quatro tipos de crianças índigo:
- Humanistas – muito sociais, conversam com toda a gente e fazem amizades com muita facilidade. São desastrados e hiperativos. Não conseguem brincar só com um brinquedo, gostam de espalhá-los pelo quarto, embora às vezes não peguem na maioria. Distraem-se com muita facilidade. Por exemplo: se começam a arrumar o quarto e encontram um livro, nunca mais se lembram de acabar as arrumações. Como profissões, escolherão ser médicos, advogados, professores, vendedores, executivos e políticos. Trabalharão para servir as massas e, claro, atuarão sempre ativamente.
- Conceituais – estão muito mais voltados para projetos do que para pessoas. Assumem uma postura controladora. Se os pais não estiverem pelos ajustes e não permitirem esse controlo, eles vão à luta. Tem tendência para outras inclinações, sobretudo drogas quando da puberdade, caso se sintam rejeitados ou incompreendidos. Daí a redobrada atenção por parte de pais e educadores em relação aos seus padrões de comportamento. No futuro poderão ser engenheiros, arquitetos, pilotos, projetistas, astronautas e oficiais militares.
- Artistas – são criativos em qualquer área a que se dediquem, podendo, inclusive, vir a ser investigadores, músicos ou atores altamente conceituados. Entre os 4 a 10 anos poderão vir a interessar-se por até 15 diferentes áreas do conhecimento (ou instrumentos musicais, por exemplo), largando uma e iniciando outra. Quando atingirem a puberdade, aí sim, escolherão uma área definitivamente. Poderão ser futuros professores e artistas.
- Interdimensionais – entre os seus 1 e 2 anos os pais não podem tentar ensinar-lhes nada, pois eles responderão que já sabem e que podem fazer sozinhos. Normalmente, porque são maiores que os outros tipos de índigos, mostram-se mais corajosos ainda e por isso não se enquadram nos outros padrões.
Desta forma, os estudiosos do assunto acreditam que estas crianças seriam as responsáveis pela introdução de novas filosofias ou espiritualidade no mundo. Há que se lembrar que estas cartacteristicas, avançam à pré e a própria adolescência, ond normalmente se capturam grandes habilidades precoces.
Doutrinas de várias religiões também exploram o tema das formas mais místicas que atendam a seus preceitos, aumentando toda a polêmica e de certa forma confronto com os aspectos científicos, que não consegue apurar ou seja validar como seres especiais com a missão de interferir no rumo da sociedade.
Já há também quem promova o relacionamento disto com os Maias e o evento de Dezembro de 2012, ou seja, que seriam os transformadores do mundo a partir de 21/12/2012, portando nasceram neste inicio de século 21.
Seja qual for o estudo, a fé, ou a opinião das massas, fato real é, o dom da observação de cada um sobre estas crianças, ao manifestarem suas precoces habilidades, e nos fazer refletir como uma realidade gratificante, mesmo que momentâneamente.
Outro fato real, é que estas crianças e jovens surgem “aos montes” em qualquer país, em qualquer grupo social, entre ricos e pobres, de qualquer raça, e as ocorrências parecem ter um aumento de frequencia nestes ultimos anos, provavelmente pela massificação das mídias e dos processos de comunicação e documentação.
Muito provavelmente este “fenômeno” sempre ocorreu na civilização e não seria nenhuma surpresa, se ao avaliarmos grandes nomes que provocaram grandes transformações na civilização, talvez não tenham sido Índigos em suas infâncias e adolecências. Em assim sendo o lado místico e da ciência poderiam caminhar juntos em seus diagnósticos e conclusões.
Ao cidadão comum sobra um grande desafio, caso tenham dentro de seu ambiente familiar ou próximo, a indentificação de um tipo “especial desta criança”, e não tiver a percepção de como ampará-la, com ferramentas e recursos especiais, sob pena de trazer ao individuo uma frustação e como provável consequêcencia um desajustamento ao mundo que o cerca.
Entre tantas, algumas destas crianças e jovens, amplamente publicadas:
André Roque
Tábata Cláudia Amaral de Pontes
Artistas prodígios:
Outros – apenas texto
Bibliografia:
- Wiki – textos adaptados e material do acervo pessoal.
Leitura de apoio:
- Crianças Índigo – Uma Nova Consciência Planetária – Sylvie Simon
- Crianças Índigo – Lee Carrol, Jan Tober
- Crianças Índigo – A Evolução do Ser Humano – Ingrid Canete
- A CRIANÇA E O PROFISSIONAL DO SÉCULO 21
Se conhecer pessoas assim e/ou quiser indicar outros entre em Contato
Amaral, muito bom.
Abraço,Furquim
Parabéns pela sua pesquisa das crianças indigos. Excelente. Antigamente a gente só as chamava de superdotadas.
Muito bom resumo Amaral.
Boa semana e Paz,
Pimenta