A mais importante data cívica do Brasil, foi transformada em uma festa privativa, onde além de autoridades sòmente convidados e certamente apoiadores petistas puderam ter acesso.
Uma mancha na festa da Independência, que teve uma presidente acuada e com medo de se expor aos protestos legítimos de uma democracia que ela mesmo tanto fala. Este cenário desastroso só aconteceu em Brasília, por conta claro, da presença da presidente e seus colaboradores de governo. Nas outras cidades onde houveram desfiles cívico-militar a convivência com a população e manifestantes ocorreu sem restrições e se respeitando os valores da liberdade.
Brasília foi então o centro das atenções dada a repercussão desta lamentável mancha em nossa data cívica mais importante, onde uma audácia que beira a imbecilidade que foi a construção de uma cerca de metal quilométrica para segregar a população de ver o desfile cívico, certamente com o medo dos eventuais protestos que estavam planejados e que vêm ocorrendo desde 2014.
O protesto então ganhou mais amplitude por conta desta ação de isolamento, revoltando a população o que acabou por gerar uma onda de depredação do então apelidado “Muro de Brasília”, “Muro da vergonha”, que ao contrário do de Berlin, teve curta duração. Espanta o fato de as autoridades militares concordarem e permitirem que tal muro ou cerca fosse erguida para isolamento da população, sendo desta forma um fato inédito desta festa outrora sempre com a presença de todos.
Uma mancha que ficará, e como diz um certo protagonista deste estado de mazelas que nos acometeu – “Nunca antes neste país”, uma festa cívica do povo sofreu um ato tão covarde e indecente como este segregamento.
Graças as redes sociais, (já que a mídia alienada pouco destaque deu) conseguimos registrar estes acontecimentos que só aumentam o cenário da insatisfação vigente.
A epopeia do Muro de Brasília:
Alguns momentos do desfile e protestos em Brasília e São Paulo:
Relembre os outros atos cívicos de protestos:
- Um ato cívico contra a resignação….
- Um segundo ato: A proclamação
- Um terceiro ato: A recusa da mídia…
- Um quarto ato e mais uma perspectiva...
- O 5º Ato
- Um 6º ato: será que entenderam?
- O 7º ato: A consagração do recado…
- O 8º Ato: A reafirmação…