No último dia 15 de novembro, milhares foram as ruas nas capitais do país, desta vez numa única bandeira, a do intervencionismo, motivados pelas mazelas política e administrativa do Brasil.
Avenidas, ruas e praças interditadas como em manifestações anteriores, para permitir os protestos e quase numa ação de imploração solicitar a intervenção militar no país prevista pelo artigo 142 de nossa constituição.
Não faltam motivos para isto, pois as notícias dos últimos anos têm nos levado a angustias e frustrações, marcadas por corrupção, impunidades, instituições degradadas jogando o país num rumo caótico. Os cartazes, placas e faixas dos manifestantes presentes e ainda as canções e refrões usadas em outras manifestações retrataram todas estas angustias e frustrações com a razão de ser.
Manifestantes intervencionistas, representando grande parte da população brasileira, sempre estiveram presentes nas outras 15 grandes manifestações que ocorreram a partir de 2014, mas nesta do dia 15/11 o número de participantes foi recorde trazendo uma grande revelação, a mídia omissa.
Manifestações que não da esquerda que se apoderou do país nas últimas três décadas, sempre foram marginalizadas pela mídia, mas nesta do dia 15 último nenhuma linha impressa ou falada foi publicada, mostrando claramente o lado em que ela se encontra, revelando parcialidade e manipulação dos fatos pela omissão em não noticiar. Como diz o título, revelou-se com um inimigo dos fatos que ocorreram em sintonia e por grandes motivações.
Tal omissão, ocorreu em todas as mídias, impressa, rádio-TV, portais da web. Mas nas redes o assunto correu solto, não só mostrando as manifestações mas também as severas críticas em não mostrá-las pelos canais tradicionais de informação.
Um outro fato lamentável ocorrido, foi em São Paulo, na Avenida Paulista, local dos protestos, cujas estações de metrô foram fechadas durante o ato numa atitude deplorável de quem tivesse este poder, prejudicando o acesso à avenida. Mas não impediu que grande quantidade de pessoas chegassem na manifestação, mas em horários mais espaçados.
Certamente com estas dificuldades provocativas, nenhuma estatística de presentes foi realizada como em atos anteriores, limitando-se os organizadores a superestimar o tamanho do protesto. Falavam em 1 milhão na Avenida, mas não atingiu isto. Foi contudo, a maior manifestação a favor de uma intervenção militar desde 1964.
Seja como for, mais um recado foi dado pela população que deve evoluir nas próximas concentrações, pois não se aguenta mais tantas mazelas afundando o país. A mídia tradicional se omitiu mas as redes sociais cumpriram um grande papel informativo, incluindo vídeos, fotos, ações de blogs (como esta que fazemos aqui), aliás como aconteceu em situações anteriores.
Fontes, Redes sociais e canais:
Canal Universo, Eu quero intervenção, Lava Jato, eu apoio, Edson Borges, Alfredo Junior, Gracinha Felix, Lalado Silva, Marta Serrat, Michael Werneck, Rigo Vegano, Acervo pessoal.
Relembre todos os atos cívicos:
- Um ato cívico contra a resignação….
- Um segundo ato: A proclamação
- Um terceiro ato: A recusa da mídia…
- Um quarto ato e mais uma perspectiva…
- O 5º Ato
- Um 6º ato: será que entenderam?
- O 7º ato: A consagração do recado…
- O 8º Ato: A reafirmação…
- Um 9º Ato e o muro da vergonha…
- 10º Ato, o aquecimento …
- O 11º Ato, o poder do povo…
- O 12º Ato: Impeachment round 1…
- O 13º Ato: Preparação para o 2º round…
- O 14º Ato: o alvo é o congresso…
- O 15º Ato: perigo a vista …
Caro Amaral, parabéns pelo registro de mais uma das omissões da nossa mídia, parcial, comercial e venal.
Um abraço